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Hipertensão Arterial


Rev. 10-03-2015


Em linhas gerais, a pressão arterial é a pressão que o sangue exerce contra a parede interna das artérias, sendo também a força que movimenta o sangue pelo nosso sistema circulatório, fluindo de um local de mais alta pressão para outro de baixa pressão.

Pressão Sistólica e Pressão Diastólica

A pressão mais alta obtida durante a fase de contração do coração é denominada pressão sistólica e a pressão mais baixa, que ocorre durante a diástole ventricular, representa a pressão diastólica.

Resistência Vascular Periférica

A resistência que os vasos opõe ao fluxo sangüíneo determinará a nossa pressão arterial. Esta resistência depende basicamente da viscosidade sangüínea, do comprimento e do diâmetro do vaso.


Alterações durante o Exercício

Quando nos exercitamos, a nossa pressão arterial sistólica tende a aumentar, decorrente do maior débito cardíaco e o aumento da resistência vascular entre os tecidos metabolicamente menos ativos durante o exercício, porém a pressão diastólica quase não se altera.
Ocorre uma queda na resistência periférica que se manifesta pela vasodilatação das arteríolas que fornecem sangue aos músculos esqueléticos ativos.
A prática regular de exercício físico tem demonstrado reduzir as complicações clínicas decorrentes da hipertensão arterial, como o acidente vascular encefálico (derrame), além de contribuir para a prevenção da hipertensão arterial.

Tratamento da Hipertensão Arterial

O tratamento da hipertensão arterial geralmente é realizado com a utilização de medicamentos, no entanto, diversos estudos têm demonstrado que o treinamento com exercícios regulares e intensidade moderada leva a uma redução significativa e duradoura da pressão arterial, tanto sistólica como diastólica.
Assim, é fundamental que o médico inicie o tratamento da hipertensão arterial com a prescrição de atividade física regular e de intensidade moderada, muito antes da indicação de medicamentos.


Referências Bibliográficas:

1. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição, 6a. edição, Guanabara Koogan, 2000.
2. BLAIR SN, JACKSON AS. Physical fitness and activity as separate heart disease risk factors: a metaanalysis: a guest editorial. Med Sci Sports Exerc, v. 33, n. 5, p. 762–764, 2001.
3. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde. Rev Bras Med Esportiva, v. 2, n. 4, p. 79–81, 1996.
4. HAGBERG JM, PARK JJ, BROWN MD.The role of exercise training in the treatment of hypertension: an update. Sports Med, v. 30(3), p. 193–206, 2000.